Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/2328
Título: Amor líquido: uma reflexão sobre amar na modernidade
Autor(es): Beraldo, Fabiana De Matos
Arantes, Ana Claudia Yamashiro
Palavras-chave: Amor romântico
Modernidade líquida
Amor líquido
Data do documento: 2018
Editor: FAEMA
Resumo: Este trabalho, que se constitui de uma pesquisa bibliográfica qualitativa, objetiva promover uma reflexão sobre as características e dificuldades das relações amorosas na era da modernidade líquida, sendo esta definida pelo derretimento maciço dos sólidos que antes compunham a sociedade, ou seja, tem-se o aniquilamento das forças institucionais hegemônicas que dantes ditavam o desenvolvimento e manutenção da malha social. Isso resulta em relações marcadas pela celeridade, pelo consumo do outro como um objeto descartável e pela facilidade absurda e indolor de se desconectar, dando origem ao amor líquido. O amor é uma construção criada a fim de sanar uma falha inscrita no inconsciente, porém, essa falha jamais é totalmente preenchida. Com base nisso, a mídia se apoderou e disseminou o conceito de amor ideal como identificado à felicidade total e ao sentimento de completude. Tal processo corroeu a durabilidade das relações que existiam nos enlaces amorosos típicos do período romântico e levou a uma crescente desvalorização das relações amorosas e do outro. Neste sentido, talvez a única forma de redenção dos enlaces afetivos modernos esteja no resgate da relação consigo, através de uma educação que traga ao centro do palco o monstro sempre faminto que escraviza toda uma geração: a ideologia do capital contemporâneo.
URI: http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/2328
Aparece nas coleções:TCC - Psicologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Fabiana De Matos Beraldo.pdf662,85 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.