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Título: Erva mate (tereré): utilização e correlação com a infecção do coronavírus 2019
Autor(es): Crozetta, Ricardo Alexandre
Junior, Paulo Cilas Morais Lyra
Palavras-chave: Erva Mate
Tereré
Covid-19
Coronavírus
Transmissão
Data do documento: 2020
Resumo: Este trabalho tem como objetivo relacionar a possibilidade de transmissão da infecção por coronavírus 2019 por meio das rodas de Tereré, o qual foi elaborado na modalidade de revisão bibliográfica descritiva exploratória, baseando-se em artigos, monografias, dissertações, teses, livros, disponíveis para consulta em bases e periódicos como: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Google Acadêmico, e Library Online (PUBMED), foram utilizados para a realização do mesmo um total de 65 trabalhos literários. A erva mate é uma planta nativa da região sul do Brasil sendo utilizada pela população indígena antes mesmo ao descobrimento do continente. O seu fácil manuseio, plantio, cuidados e poda são fatores que possibilitam uma melhor exploração. O Brasil é considerado o principal produtor de erva mate no mundo consumindo cerca de 80% de sua produção no seu mercado interno e o restante é exportado principalmente para o Paraguai e Argentina. A erva mate possui alguns aspectos que a fazem ser uma planta de características medicinais e com vários benefícios para a saúde devido a gama de compostos químicos presentes e compostos com atividade farmacológica. O tereré é uma bebida de infusão com água em temperatura ambiente ou preferencialmente gelada da qual grande parte da região sul, centro-oeste e parte da região norte aprecia principalmente em finais de tarde e finais de semana considerado um meio cultural onde pessoas se reúnem para a apreciação da bebida, trocas de experiências, conversas, sempre em uma roda de pessoas, do qual pode concomitantemente ser um meio de propagação de doenças infectocontagiosas devido a pratica anti-higiênica algumas patologias de via oral são mais susceptíveis de transmissão como: herpes, hepatites, gripes, influenzas e algumas doenças pandêmicas como H1N1 e COVID-19. O coronavírus 2019 foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, pertencendo a família Coronaviridae com outros 6 tipos de vírus, não se sabe exatamente como se deu seu surgimento, porém existem alguns estudos que apontam para que tenha passado do morcego para um hospedeiro intermediário e pôr fim a infecção ao ser humano, este vírus tem sido uma grande preocupação em todo o mundo devido a seu fácil contagio, multiplicação e efeitos depressivos a saúde principalmente no sistema respiratório e cardiovascular do paciente, apresentando uma extensa gama de sintomas do qual a princípio pode ser confundido com uma gripe. Podendo ser transmitido por secreções como saliva, escarro, gotículas aerossolizadas e sobrevivendo de 2h a 72h em superfícies. Ainda não existe qualquer forma de cura apenas tratamentos paliativos e cuidados de prevenção. Sobre a prática sociocultural do tereré e a transmissão da infecção por COVID-19, pode ser correlacionada devido a fatores como a aproximação social, apreciação da bebida em grupos de pessoas como família e amigos, o contato boca/metal/boca, temperatura ideal de propagação viral, temperatura do ambiente, temperatura do metal devido a infusão gelada, tempo de vida em superfícies como metais e a dificuldade em higienizar a bomba metálica utilizada para ingestão da bebida.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Graduação em Farmácia da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, como requisito parcial a obtenção do título de bacharelado em: Farmácia Professora e Orientador: Ms. Keila de Assis Vitorino.
URI: http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/2864
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