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Título: A fixação de carbono orgânico em solo (argissolo vermelho-amarelo) sob técnicas conservacionistas em uma propriedade na região do vale do Jamari – Rondônia
Autor(es): Alves, Bárbara Freire
Lima, Felipe Cordeiro de
Palavras-chave: Mecanismo de desenvolvimento limpo
Créditos de carbono
Gases de efeito estufa
Data do documento: 2022
Resumo: As discussões acerca das problemáticas ambientais iniciaram a partir da Rio-92 onde diversos países firmaram o compromisso ligados as mudanças climáticas. Em 1997, o tratado Protocolo de Quioto propôs a redução das emissões de gases de efeito estufa – GEEs e criou mecanismos para auxiliar no processo de redução que são: o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL, o Comércio de Emissões e a Implementação Conjunta. No ano de 2009, na COP-15 foi estabelecido um objetivo geral, limitar o aumento da temperatura terrestre em 2ºC, para tal, metas de reduções foram estabelecidas. O Brasil assumiu o compromisso da implantação da agricultura de baixo carbono, criando o Plano ABC que objetiva promover a redução das emissões de gases de efeito estufa – GEEs na agricultura brasileira. O presente trabalho objetiva compreender a quantidade de carbono orgânico no solo de uma propriedade que realiza plantio direto no região do Vale de Jamari em Rondônia e como está agricultura conservacionista pode contribuir para a redução dos GEEs. Para tal, foi realizada coleta de solo em campo experimental, localizado no município de Rio Crespo/RO, visando identificar a relação qualidade do solo com as práticas de manejo agrícola sustentáveis, e consequentemente, buscar a ligação desde como o aporte de Carbono no solo. Verificou-se que a área em estudo possui baixa quantidade de Matéria Orgânica – MO variando de 1% a 2,8% e Carbono Orgânico – CO com uma média de 0,4683%, estando sob o Sistema de Plantio Direto – SPD, Consorciação e Rotação de Cultura a apenas dois anos. Entretanto, acredita-se que o solo objeto do estudo, possua capacidade de fixação de carbono desde que boas práticas sejam adotadas, porém, este só se tornará uma reserva de carbono a longo prazo. Do ponto de vista comercial, o atual mercado voluntário ou regulado, ainda carece de efetividade principalmente no que diz respeito a políticas públicas que permitam a inserção do setor agropecuário no comércio internacional de créditos de carbono. Inúmeros desafios devem ser superados para que agricultura brasileira possa contribuir para a reduções de gases de efeito estufa e se lançar no Mercado Internacional de Créditos de Carbono.
URI: http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/3261
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