REABILITAÇÃO MÚSCULOESQUELÉTICA DE MEMBROS INFERIORES EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

Abstract

O índice de DPOC tem aumentado significativamente nos últimos anos, podendo alcançar a terceira causa de morte no mundo até o ano de 2020. Pesquisadores procuram por meio de análises de biópsia, relacionar a doença com o descondicionamento físico provocado pela DPOC ocasionando assim, uma disfunção respiratória. Os fatores de riscos que podem desencadear uma DPOC são amplos e ainda podem ser crescidos, mediante fatores como, por exemplo: o tabagismo, que antigamente apresentava uma predominância em homens em comparação ao sexo oposto, porém o índice de mulheres fumantes tem aumentado substancialmente. A confirmação do diagnóstico é realizada através da espirometria, pois tal método é de fácil diagnóstico de acordo com os índices VEF1/CVF abaixo de 0,70 pós broncodilatador. As alterações respiratórias possuem um grande peso no descondicionamento físico do paciente, ocasionado pela dispnéia e fadiga periférica, principalmente em MMII, fazendo com que o paciente diminua suas atividades físicas diárias, levando a uma diminuição da força e atrofia dos músculos. Para o controle do agravamento da doença e objetivando uma melhor qualidade de vida é realizada a reabilitação músculoesquelética, porém há muitas controversas sobre quais são os melhores exercícios indicados para os pacientes com DPOC. Os exercícios mais evidenciados foram: o teste de caminhada de 6 minutos e os exercícios de endurace.