ADESÃO MEDICAMENTOSA NA TERCEIRA IDADE: UM DESAFIO PARA ENFERMAGEM

Abstract

Atualmente o envelhecimento populacional é considerado um fenômeno mundial e nacional, atribuído a maior expectativa de vida, redução da natalidade e avanços científicos e sociais. O Brasil apresenta uma taxa de envelhecimento populacional crescente, retratado no último censo nacional, onde a população idosa correspondia a 10,8% da população, o equivalente a 20.590.599 pessoas. Observa-se neste segmento um elevado número de portadores de doenças crônicas que utilizam os serviços de saúde repetidas vezes podendo apresentar, entre outros fatores, o seguimento inadequado da terapêutica medicamentosa. O presente estudo objetivou identificar os principais fatores relacionados a não adesão do regime terapêutico por idosos. Realizou-se uma revisão de literatura através de artigos científicos publicados no período de 2000 a 2013, nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), acervo da biblioteca Julio Bordignon da Faculdade e Educação e Meio Ambiente – FAEMA e Manuais do Ministério de Saúde. Conclui-se que os fatores que podem influenciar na adesão ao tratamento estão relacionados ao paciente, à doença, às crenças de saúde, hábitos de vida, fatores culturais, regime terapêutico, qualidade de vida e o relacionamento com a equipe de saúde, onde o enfermeiro tem um papel fundamental quanto a orientação de idosos submetidos a terapia medicamentosa, buscando minimizar riscos e complicações.