Automedicação na população brasileira

Abstract

A automedicação pode ser definida como o uso de medicamentos sem a prescrição médica, onde o paciente relaciona a saúde ao uso dos medicamentos, sendo uma prática comum independente de diferentes etnias ou classe social. O medicamento tem se convertido em elemento importante na recuperação e garantia da qualidade de vida; no entanto, há riscos evitáveis associados a seu uso. Trata-se de pesquisa descritiva, exploratória e quantitativa com o objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a automedicação na população brasileira. A coleta e análise das referências publicadas nas bases de dados MEDLINE, LILACS, Scielo da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (COREN), Conselho Federal de Farmácia (CFF) e Ministério da Saúde (MS). Ao analisar os artigos emergiram quatro categorias temáticas: Automedicação no Brasil e a Política Nacional de Automedicação, Problemáticas envolvidas na automedicação e o Papel do enfermeiro como educador em Saúde na Prevenção da automedicação. A automedicação é uma prática comum que pode retardar o diagnóstico, cura e contribui para a manutenção da cadeia de transmissão de doenças, no entanto, pode possibilitar agravos e mascaramento de doenças, interações medicamentosas e intoxicações. A automedicação é utilizada há muitos anos e podemos constatar na sociedade atual que o medicamento assumiu uma presença clara e freqüente na vida da população, sendo um grande problema em Saúde Pública.