Um enfoque sobre a malária à luz da resistência do Plasmodium falciparum à cloroquina

Abstract

A malária acomete milhares de pessoas no mundo todo a cada ano, o que representa um grave problema de saúde. Na região da Amazônia Legal é que se encontram os principais locais de transmissão. Na raiz dessa abordagem, este estudo monográfico tem como principal objetivo descrever sobre os principais fatores envolvidos no processo de resistência do Plasmodium falciparum à cloroquina. Portanto, na busca do entendimento necessário acerca do assunto, adotou-se levantamento bibliográfico por meio da revisão de literatura, compreendendo o ano de 2000 a 2011. Embora diversos estudos dos órgãos da saúde, apontem o Brasil como um país que tem sob controle os casos de malária, a região amazônica continua com índices alarmantes, sobretudo naqueles lugares em que apresenta umidade. Essa questão tem despertado a preocupação das autoridades, porque houve a progressão de aumento de cepas do Plasmodium falciparum resistentes aos antimaláricos. Este fator estimulou as pesquisas, permitindo assim novas descobertas e novos medicamentos. Pesquisadores embasam a necessidade da busca de respostas para alcançar sucesso no tratamento e controle da doença. No território brasileiro, as espécies causadoras desta infecção estão distribuídas de forma heterogênea, em que o Plasmodium falciparum é o responsável pela forma grave da doença, como também pela resistência à cloroquina. As principais informações dessa pesquisa mostraram que fatores como condições socioeconômicas e uso inadequado de medicamentos aumentam o risco de o parasita adquirir maior resistência à cloroquina.