Descarte inadequado de medicamentos adquiridos em tempos de COVID – 19: uma percepção socioambiental entre estudantes universitários de um município localizado na Amazônia Legal

Abstract

O uso irracional de medicamentos no Brasil é considerado um dos maiores do mundo, visto que essa prática é uma questão social presente na maioria das residências, principalmente nos últimos anos devido à pandemia da covid-19. Esses usos geram grandes problemas pela destinação inadequada dos resíduos, principalmente, aqueles provenientes de fontes especiais como os vinculados aos serviços de saúde. Dentro desse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo identificar como é realizado o descarte de medicamentos adquiridos em tempos de covid – 19 dentre os estudantes universitários de um município localizado na Amazônia Legal. Um dos grandes desafios da atualidade é a geração e a disposição final de resíduos sólidos na superfície do planeta, assim como a sua complexidade e periculosidade. Gerados pelas atividades humanas domésticas, comerciais, rurais, industriais e médicohospitalares, esses resíduos, quando descartados inadequadamente, causam impactos negativos nas características físicas, químicas e biológicas do meio natural, sobretudo, da água e do solo que põem em risco a saúde e a sobrevivência dos seres humanos. A metodologia a ser utilizada para a realização do trabalho será uma pesquisa de campo descritiva com abordagem quantitativa, utilizando como método o levantamento de survey, onde o campo de pesquisa pretendido será uma Instituição privada de Ensino Superior. Entre os estudantes pesquisados o maior percentual foi do sexo feminino com idade entre 21 – 30 anos, solteiros. A predominância quanto ao nível de conhecimento sobre descarte adequado de fármacos foi de 60%, e cerca de 85% afirmam ter conhecimento que o descarte inadequado pode afetar com impactos negativos ao meio ambiente. Através da temática exposta, a população ainda precisa e deve ser conscientizada acerca dos perigos produzidos pelo descarte de sobras de medicamentos decorrentes de aquisição desnecessária ou do não cumprimento do esquema terapêutico proposto pelo médico, bem como diminuir a automedicação.