Contribuições da fisioterapia no tratamento do prolapso genital

Abstract

A pelve é formada pelos ossos, ílio, ísquio, púbis, sacro e cóccix e apresenta duas bases, sendo elas, chamadas de maior e menor. Entende-se por assoalho pélvico todo o conjunto de músculos, nervos, ligamentos, e tecido conjuntivo que estabiliza e sustenta os órgãos pélvicos. O prolapso genital é definido como o deslocamento dos órgãos pélvicos para o interior da vagina, provocado pelo enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. Essa descida acontece por um desequilíbrio nas forças dos músculos responsáveis pela sustentação dos órgãos pélvicos. O tratamento desta disfunção pode ser conservador ou cirúrgico, tendo em consideração o grau do prolapso. O tratamento conservador é indicado em graus mais leves, consistindo em mudanças de hábitos gerais e fisioterapia que trabalha para restaurar a resistência e fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Desta forma, esta pesquisa tem como objetivo descrever sobre a importância da intervenção fisioterapêutica no tratamento do prolapso genital. Para realização desta pesquisa, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com busca nas plataformas indexadas e digitais, no idioma de língua portuguesa e inglesa, publicados entre os anos de 2009 a 2022 e livros do acervo da biblioteca Júlio Bordignon. Portanto, foi possível concluir que a fisioterapia vem se mostrando eficaz no fortalecimento muscular, entre as técnicas utilizadas estão a cinesioterapia baseada nos exercícios de Kegel, eletroestimulação, cones vaginais e pessários.