Desafios encontrados no cotidiano de fisioterapeutas no que diz respeito a prevenção da síndrome do imobilismo em unidades de terapia intensiva

Abstract

A mobilização precoce é descrita como uma estratégia de intervenção física interprofissional cujo, principal objetivo é a recuperação da funcionalidade do paciente crítico o mais rápido possível, devendo ser iniciada logo após a admissão hospitalar, visto ser uma técnica capaz de melhorar a participação em atividades de deambulação e ortostatismo, também como a redução das complicações e limitações advindas do período de internação. No entanto, existem diversas barreiras que são encontradas nas unidades de terapia intensiva e que muitas vezes inviabilizam a prática da mobilização precoce em pacientes graves, elas podem estar relacionadas ao estado sistêmico e a estabilidade do paciente, ou de uma forma extrínseca ao contexto e ao ambiente geral do paciente, incluindo a cultura, os padrões, a equipe e o equipamento da UTI. Portanto, o objetivo deste trabalho é descrever quais são os principais desafios encontrados pelos serviços de fisioterapia nas unidades de terapia intensiva (UTI) na prevenção da síndrome do imobilismo quanto a utilização da mobilização precoce como a principal forma de tratamento. Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura onde foram utilizados os critérios de prisma para levantamento dos dados. Foi realizada uma pesquisa na base de dados PUBMED e Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Google acadêmico e Lilacs. Os resultados obtidos através do estudo, demonstraram que a MP é uma intervenção de extrema relevância, eficaz e os seus benefícios se dão na melhoria no quadro clínico, capacidade funcional, força muscular, aumento da amplitude de movimento e nos parâmetros ventilatórios de pacientes que se encontram sob ventilação mecânica (VM).