AUTOMEDICAÇÃO COM FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS: UMA BREVE REFLEXÃO

Abstract

O uso de plantas medicinais pela humanidade remete a tempos imemoriais, sendo utilizadas como fonte de alimentação e para fins terapêuticos. Esta prática faz parte da medicina tradicional que, na maior parte dos casos, não possui comprovação científica, mas se fundamenta em conhecimentos e habilidades passadas de geração para geração. A automedicação constitui uma prática comum e muitos fitoterápicos não possuem o seu efeito tóxico bem identificado, podendo induzir a problemas graves, mesmo em baixas doses. Assim, o objetivo deste trabalho foi discorrer sobre a prática da automedicação, com plantas medicinais e fitoterápicos, pela população, o que foi realizado por meio de uma revisão de literatura, construída através do levantamento encontrados em matérias elaborados por outros autores. No Brasil, o uso de plantas medicinais e a automedicação são práticas muito comuns e, em muitos casos, como primeiro recurso no auto cuidado. De um modo geral, esta prática é devida, principalmente, a falta de acessibilidade aos serviços de saúde. Assim, a presença do profissional farmacêutico na dispensação destes medicamentos e eventual orientação na sua utilização são de extrema importância, como forma de diminuir os efeitos oriundos da automedicação.