O USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NA SUPERVISÃO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM

Abstract

Os profissionais de enfermagem estão em contato constante com o paciente, ficando expostos por um período prolongado aos riscos ocupacionais, que são os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e que, em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador de enfermagem. Diante desses fatos, orientações para o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) è primordial em ambiente hospitalar, com o objetivo de prevenir acidentes com materiais contaminados e perfurocortantes através do uso de precauções padrão, ficando o enfermeiro responsável por desenvolver atividades que proporcione adesão e uso de EPI. Pois este minimiza os riscos ocupacionais e contribui para uma assistência de qualidade. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura com o objetivo de descrever os EPI utilizados pelos profissionais de saúde, bem como identificar os fatores de não adesão ao uso e as atividades desenvolvidas na supervisão com a finalidade de proteger a integridade física do trabalhador em enfermagem. A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura do tipo descritivo, de caráter exploratório, nas bases de dados LILACS, MEDLINE, BIREME, SciELO da Biblioteca Virtual em saúde (BVS), Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Biblioteca Julio Bordignon da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde. Após a análise dos dados foi possível identificar que a inconveniência, o desconforto e a diminuição da destreza manual, são os principais motivos responsáveis pela não adesão ao uso de EPI.