LIPODISTROFIA ASSOCIADA AO HIV/AIDS: INTERVENÇÃO FISITERAPÊUTICA

Abstract

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) teve seu primeiro relato em meados de 1977 nos Estados Unidos, definindo-se apenas em 1982. Sua descoberta inicial foi na África Central, no Brasil o primeiro caso notificado foi em 1980 em São Paulo, desde então, surgiu às primeiras preocupações em saúde pública, abrindo-se assim os olhos das autoridades frente a uma doença misteriosa e alarmante. A AIDS é causada pelo retrovírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) afetando os linfócitos do tipo T CD4+, componentes do sistema imunológico, sua transmissão ocorre em maior proporção pelo contato sexual envolvendo todos os gêneros, ou pela exposição de sangue e/ou derivados. Apesar dos benefícios da terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) não é capaz de erradicar a infecção causada pelo HIV, por isso é necessário à manutenção estendida do tratamento terapêutico, assim obter controle da multiplicação viral de maneira parcial. O uso prolongado de medicamento pode levar a complicações como a lipodistrofia, que pode ser de forma hereditária, extremamente rara ou lipodistrofia adquirida, a qual se apresenta com maior evidência nas ultimas décadas associada aos indivíduos infectados pelo HIV, sob tratamento ou não com HAART. A fisioterapia através de suas técnicas cinesioterápicas possui papel extremamente importante para amenizar problemas acarretados pela síndrome da lipodistrofia como, por exemplo: estresse, depressão, isolamento social, de modo a facilitar o convívio social e melhora na qualidade de vida. Desta maneira compreende-se que a fisioterapia contribui de forma precisa no combate aos desgastes impostos as pessoas que estão em tratamento contra AIDS.