ATENÇÃO FARMACÊUTICA COMO FERRAMENTA DE ADESÃO AO TRATAMENTO DO PACIENTE HIPERTENSO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Abstract

A Hipertensão arterial sistêmica (HAS) constitui-se como uma patologia crônica assintomática, multifatorial, silenciosa e identificável por alterações persistentes dos níveis da pressão sistólica (PS≥140 mmHg) para diastólica (PD≥90 mmHg), e quando não tratada adequadamente pode comprometer órgãos vitais, como: coração, cérebro e rins. A HAS é responsável por cerca de 45% de mortes por doença coronariana e 51% por acidente vascular cerebral e comorbidades associadas. O objetivo principal da terapia anti-hipertensivo é reduzir a comorbidades cardiovasculares associadas, e da terapia não farmacológica, é promover modificações de estilo de vida do paciente e reduzir os fatores de risco, trazendo um impacto positivo na eficácia do tratamento. A metodologia utilizada foi baseada em pesquisa bibliográfica utilizando obras literárias científicas, publicadas entre 2010 e 2019. O objetivo do estudo foi descrever sobre a hipertensão arterial, descrever as principais classes de anti-hipertensivos disponíveis para o tratamento, destacando o papel do farmacêutico na prevenção desse agravo. Nesse cenário, vale ressaltar que a HAS é um grave problema de saúde pública e que o acesso aos medicamentos, a prática da automedicação, a qualidade dos serviços de saúde e a adesão ao tratamento estão diretamente relacionados com esse agravo. Dessa forma, torna-se necessário a promoção de medidas educativas e preventivas, visando reduzir as comorbidades associadas a essa patologia. Assim, o Farmacêutico tem papel primordial nesse contexto, atuando de forma efetiva e multiprofissional, nas diversas esferas de atuação, colaborando com práticas educativas, promovendo o uso racional de medicamentos, garantindo, assim, uma melhor qualidade de vida ao paciente hipertenso.