Trombofilia gestacional: uma revisão de literatura

Abstract

As trombofilia caracterizam-se por complicações do processo de coagulação sanguínea do indivíduo em que atinge cerca de 15% da população, no qual ocorre a diminuição do fluxo sanguíneo uteroplacentar durante a gestação. Este trabalho tem como objetivo descrever sobre a trombofilia na gestação, diagnóstico e tratamento. A metodologia se trata de uma revisão de literatura entre os anos de 2015 a 2020. Foi possível observa que durante o período gestacional o organismo da mulher passa por uma grande evolução fisiológica, em que ocorre um aumento das atividades prócoagulante proporcionando na redução dos inibidores naturais da coagulação, resultando no aumento de manifestar condições trombolíticas. Assim a trombofilia pode ter origem adquirida que é proveniente de condições clínicas ou hereditária no qual as condições genéticas elevam o risco da trombofilia. O risco para desenvolver eventos trombolíticos é similar em todos os trimestres da gestação, visto que algumas situações podem aumentar a chance de desenvolver eventos trombóticos como idade superior a 35 anos, altos número de paridade, se for obesa, possuir infecção, doenças autoimunes, e histórico familiar de trombofilia. O diagnóstico clínico torna-se impreciso, visto que os sintomas são parecidos com os sintomas da gravidez, quando há suspeitas de trombofilia o melhor método de diagnóstico é através de análise de amostras de sangue venoso e por exame ultrassonográfico de compressão duplex, pois alguns testes podem sofrer influência hormonal. Quando diagnosticada a trombofilia, a gestante deve realizar uma terapia medicamentosas com antitrombóticos e em casos mais agudo utiliza-se anticoagulante. Contudo, é de extrema importância o rastreamento precoce da trombofilia para o bem estar materno e fetal.