O paciente idoso asmático e a atuação farmacêutica neste contexto

Abstract

A asma é uma enfermidade crônica inflamatória das vias aéreas inferiores, com obstrução do fluxo aéreo, de forma periódica e, especificamente, reversível. É uma das doenças respiratórias mais comuns, sendo mais frequente na infância e ocasiona mortalidade em idosos e maior quantidade de internações hospitalares. O objetivo deste estudo foi estudar o paciente idoso asmático e a atuação farmacêutica neste contexto. Este trabalho foi executado por meio de uma revisão de literatura, de caráter descritivo, usando como base de dados revistas, artigos científicos, monografias, dissertação e documentos oficiais, entre os anos de 2015 e 2022. A asma é uma patologia caracterizada por vários sintomas e sinais, como dispneia, tosse, sibilância, cansaço e aperto no peito. Sendo determinada por quatro classes segundo o grau de intensidade, isto é, grau 1, 2, 3, e 4. O diagnóstico é baseado na anamnese, exame clínico e, sempre que preciso, nas provas de função pulmonar e análise da alergia, porém, o teste mais adequado é a espirometria. O tratamento tem objetivo de realizar o controle da doença e evitar riscos futuros. Em relação ao tratamento não-farmacológico, existe a prática de exercícios físicos como a natação e a dança que são fundamentais para esses pacientes, melhorando os sintomas. O tratamento farmacológico, deve abordar a farmacoterapia anti-inflamatória inalatória ou sistêmica, broncodilatadores β2-agonistas de curta ou longa duração. O acesso a terapia farmacológica está disponível no SUS, pelo Componente Básico da Assistência Farmacêutica e Componente Especializado e também pelo Programa “Aqui tem Farmácia Popular” em farmácias privadas, disponibilizando alguns fármacos primordiais para esses usuários. O farmacêutico é o profissional ideal para interagir diretamente com o paciente atendendo às suas necessidades referente aos medicamentos, promovendo a adesão e a redução dos sintomas, desenvolvendo atividades clínicas. Portanto, é essencial que os responsáveis pelos idosos sejam atenciosos as manifestações, cuidando para que o idoso não se exponha aos elementos alergênicos e que consigam reconhecer as crises e como reagir no decorrer delas.