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Título: Barreiras enfrentadas pela população trans no âmbito familiar, escolar e do trabalho em Ariquemes/Ro
Autor(es): Oliveira, Carlos Henrique Bianchi
Rodrigues, Pedro Octávio Gonzaga
Palavras-chave: Trans
Trabalho
Escola
Família
Políticas Públicas
Transfobia
Data do documento: 2023
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo principal investigar as dificuldades enfrentadas pela população trans no âmbito familiar, escolar e no acesso formal ao mercado de trabalho na cidade de Ariquemes em Rondônia. Para a realização dessa pesquisa, como abordagem metodológica, foi realizado inicialmente um levantamento bibliográfico. Posteriormente foram efetuadas entrevistas semiestruturadas com quatro pessoas que estão passando ou já passaram pelo processo de transição de gênero, selecionadas por meio de formulários on-line divulgados em algumas instituições e pessoas da comunidade em geral. O baixo número de participantes é resultado de alguns obstáculos que surgiram ao longo da pesquisa, como a recusa em participar da entrevista ou a dificuldade em agendar um horário para a entrevista por parte dos participantes. Isso pode ser associado ao medo de revelar a identidade, sofrer ataques transfóbicos, além de preocupações com privacidade e segurança. Os dados coletados das entrevistas foram submetidos a análise de conteúdo de Bardin, por meio destas análises, os resultados apontam para a grande vulnerabilidade desta população. A partir dos resultados fica evidente que essa população enfrenta diversos desafios ao longo da vida. Para a apresentação dos resultados, foram separados quatro tópicos principais: família, escola, políticas púbicas e mercado de trabalho. 1) a família pode muitas vezes agem de modo a negar a identidade, contribuindo para o adoecimento; 2) a saída prematura das instituições de aprendizagem é influenciada pela transfobia existente nesses locais e a falta de apoio dos familiares; 3) a falta de profissionais capacitados impacta diretamente na efetivação dos direitos e políticas públicas voltadas a essa população; 4) a entrada no mercado de trabalho é marcada pelo preconceito, tanto as entrevistas como o dia a dia para aqueles que já conseguiram uma oportunidade servem de palco para a reprodução de transfobias, que podem afetar o bem-estar psicológico e ocasionar uma série de consequências negativas. Por fim, a luta pela igualdade de gênero é responsabilidade não só do Governo e das empresas, mas sim de toda a população, buscando encerrar o ciclo de violência e estigma que a população trans sofre.
URI: http://repositorio.faema.edu.br:8000/jspui/handle/123456789/3535
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