Limites e possibilidades de atuação do psicólogo para a promoção de saúde e reintegração social no sistema prisional brasileiro: uma revisão da literatura

Abstract

O sistema prisional brasileiro é um dos que mais encarceram no mundo, na atualidade há uma média de mais de 900 mil pessoas presas no país, sendo o terceiro país nesse quesito, perdendo apenas para Estados Unidos e a China, pensando nesse contexto, este artigo de revisão bibliográfica sistemática da literatura buscou investigar dentre as produções existentes sobre os limites e possibilidades da atuação dos psicólogos em contextos prisionais, pensando, nesse aspecto, a promoção da saúde mental e a eficácia dos processos de ressocialização. As bases de dados utilizadas foram: Google Scholar, Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Periódicos da CAPES e Biblioteca da UNIFAEMA. Sendo uma abordagem descritiva e exploratória sobre a temática. A análise dos conteúdos dos estudos revela um caráter pouco dinâmico na atuação da Psicologia nas prisões, com foco na produção de pareceres e diagnósticos, reproduzindo uma lógica tecnicista. Diante desses desafios e limitações, é fundamental que os psicólogos atuem de forma crítica, denunciando violações e buscando melhorias nas condições prisionais, promovendo reflexões sobre a efetividade do sistema penitenciário e propondo alternativas que priorizem a dignidade humana e a reinserção social dos detentos.