As sensações e os sentidos no ensino-aprendizagem da química orgânica

Abstract

Durante o processo de ensino-aprendizagem é imprescindível utilizar métodos dinâmicos, diversificados e trabalhar com novas alternativas para a transmissão e abstração de informação, utilizando, sobretudo, a contextualização e a interdisciplinaridade. Sabe-se que o ensino da Química é uma dinâmica desafiadora e cabe ao professor buscar ferramentas que estimulem a aprendizagem significativa, que ressalte as qualidades de ordem intelectual, moral e a prática da cidadania. Este estudo é do tipo exploratório, com abordagem quanti-qualitativa, cujo objetivo centra-se na exploração das Propriedades Organolépticas, distinguidas pelas Transduções de Sinais, como fator motivador ao ensino-aprendizagem da Química Orgânica, a exemplo do humor, ansiedade, atenção, memorização, estresses, alegrias e excitações. Sensações gerenciadas por neurônios sensoriais e moléculas sinalizadoras (adrenalina, noradrenalina, dopamina e serotonina), com capacidade de detectar luz, som, cheiro, sabor e contato. Na prática se considera o comportamento dos alunos, seus interesses e ações, submetendo por intermédio de estímulos a construção da aprendizagem de forma significativa. Não são apresentados novos conceitos, mas uma forma diferente de abordá-los. O instrumento de avaliação sobre a eficácia da aplicação da metodologia, bem como a qualidade dos recursos didáticos trata-se de um questionário, aplicado após a realização do trabalho. Comprovou-se que, o uso das sensações e dos sentidos influência no desenvolvimento da aprendizagem e que as Propriedades Organolépticas podem atuar como ferramentas que possibilitem utilizar os estímulos do corpo para desenvolver a percepção e, em consequência, induzirem acréscimos à cognição, relacionando-as de forma significativa ao conteúdo programático da Química Orgânica, averiguando que 98% dos alunos recomendam seu uso.