A intervenção do enfermeiro no manejo de pacientes com transtorno depressivo maior

Abstract

A depressão é um dos transtornos mentais mais comuns e incapacitantes, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Entre os diversos tipos, o transtorno depressivo maior se destaca pela sua gravidade e complexidade, exigindo um cuidado especializado e multidisciplinar. Este estudo de revisão bibliográfica teve como objetivo identificar o papel do enfermeiro no cuidado a pacientes com transtorno depressivo maior, com foco nas intervenções iniciais que considerem a abordagem biopsicossocial do paciente. O trabalho do enfermeiro é fundamental, pois envolve não apenas a implementação de práticas de cuidado, mas também a construção de uma relação de confiança com o paciente, o que pode refletir positivamente na saúde mental e física deste. Os enfermeiros são responsáveis por avaliar as necessidades individuais dos pacientes, monitorar sinais e sintomas, e educar tanto os pacientes quanto seus familiares sobre a condição e o tratamento, aspectos essenciais para a adesão ao tratamento. Além disso, o estudo enfatiza a importância do trabalho multidisciplinar na recuperação do paciente, evidenciando que a colaboração entre profissionais de diferentes áreas é crucial para garantir um cuidado integral e eficaz. Nesse contexto, o enfermeiro desempenha um papel central na coordenação e na continuidade do atendimento, assegurando que as intervenções sejam adequadas e alinhadas às necessidades do paciente. A promoção de um ambiente de suporte e empatia também é uma responsabilidade crucial do enfermeiro, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes em tratamento.